sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tempestade

As palavras vãs perderam o sentido
A encruzilhada embaralha o momento
Irei para a direita, em frente, Este ou Oeste
Para que lado vou afinal, combalido
Está o meu olhar, preciso de uma estrela guia
Ironia
Este momento cinzento, seminu
De vontades ou vaidades, pouco restou
Daquilo que fui do que vivi, sem sentido
Assim me olham os dias que passam
Remoendo extravasam, angústia sorrateira
Que se alojou na beira do olhar aguado
Magoado está o sentir rejeitado
Pelo indeciso da sorte, quem sabe o vento norte
Traz a tempestade, logo após renasce a vontade.


2 comentários:

  1. Normalmente é certo que a seguir à tempestade vem um período de calmaria...Portanto tenhamos esperança...

    Adorei o espaço e felicito-a pelos seus poemas que têm um conteúdo sensível e sobretudo inteligente! Parabéns!

    Irei continuar a seguir a sua poesia.

    Abraço

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